ZnUMBA: nova técnica que permite o estudo de barreiras epiteliais e junções de oclusão.

IMAGEM (3)

 

 

Créditos da imagem: Stephenson et al, 2019.

Tecidos epiteliais revestem nossos órgãos, criando barreiras parecidas com paredes que nos protegem de bactérias, vírus e outros invasores causadores de doenças. As tigh-junctions (junções de oclusão) contribuem para a função de barreira epitelial, regulando seletivamente a quantidade e o tipo de moléculas que atravessam a barreira paracelular. Quando surgem lacunas potencialmente prejudiciais entre essas células, um interruptor molecular é acionado para ativar mecanismos de reparo e consertar os vazamentos.
Usando uma nova técnica de microscopia de fluorescência, os pesquisadores da Universidade de Michigan conseguiram a primeira detecção direta de vazamentos breves nos tecidos epiteliais, à medida que ocorrem. O novo ensaio também permitiu que eles descobrissem que o mecanismo de reparo envolve a ativação local de uma proteína chamada Rho.
A técnica foi utilizada em embriões de Xenopus laevis para visualizar violações locais de curta duração na função da barreira epitelial. Essas violações, ou vazamentos são seguidas por ativação transiente da proteína Rho que restaura a função da barreira através da polimerização de actina
Com estas imagens, foi possível concluir que tal ativação transiente de Rho é fundamental para o restabelecimento da integridade de barreira após alguma alteração.

Veja todos os detalhes dessa técnica no paper anexado:

Rho Flares Repair Local Tight Junction Leaks

 

 

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