Interação de RNAs com grânulos de estresse é descrita pela primeira vez através de live cell imaging.

IMAGEM (4)

Créditos da imagem: Moon et al, 2019.

Redução nos níveis de oxigênio, superaquecimento ou uma toxina podem desencadear uma resposta ao estresse celular – uma cascata de mudanças moleculares que são o último esforço da célula para sobreviver.

Entre essas estratégias de sobrevivência está a formação de “grânulos de estresse” – proteínas e moléculas de RNA que se amontoam em organelas sem membrana quando a célula está em estresse. Durante o estresse celular, a maioria das moléculas de RNA interrompe sua atividade normal de tradução e agrupa-se dentro de grânulos de estresse.

Em um novo experimento publicado na Nature Cell Biology, os pesquisadores usaram um microscópio de fluorescência personalizado e uma nova ferramenta de marcação com anticorpos para observar células vivas que sofrem estresse. Com precisão de molécula única, os pesquisadores capturaram moléculas individuais de RNA interagindo com grânulos de estresse, revelando como, quando e onde os RNAs se movem – um processo nunca antes visto do início ao fim. Eles mostraram definitivamente, entre outras coisas, que a tradução do RNA é completamente silenciada antes mesmo dos RNAs entrarem nos grânulos de estresse.

Ao mostrar que os RNAs vão para um grânulo, são reprimidos traducionalmente e permanecem lá, sugere que os grânulos de estresse podem ter um papel em manter esses RNAs fora da expressão gênica.
É a primeira vez que tal processo é visto em living cell imaging durante um período de tempo!

Veja o trabalho na integra:

Multicolour single-molecule tracking of mRNA interactions with RNP granules (1)

Keywords: #cellbiology #stressgranules #liveimaging

 

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