Engenheiros celulares: padrões de organização do citoesqueleto permitem a movimentação de células migratórias em uma direção específica!

 

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Créditos da imagem: Swaminathan et.al., 2017 e nordenfelt et.al., 2017

Como as células se movem em uma certa direção no corpo, indo para um local de lesão para repará-lo, por exemplo, ou perseguir patógenos em um tecido??
Dois novos estudos do Laboratório de Biologia Marinha (MBL) nos EUA mostram como as células respondem às forças internas quando orientam, ganham força e migram em uma direção específica. A pesquisa foi publicada em Proceedings da National Academy of Sciences (PNAS) e esta semana em Nature Communications.
Ambos os trabalhos se concentraram na ativação de integrinas, proteínas transmembrana que permitem que as células se liguem ao seu ambiente externo e respondam a sinais provenientes de outras células. Utilizando um microscópio de fluorescência de luz polarizada inventado no próprio MBL, os autores mostraram que, quando as integrinas se desdobram da superfície celular e se ligam extracelularmente, elas se alinham simultaneamente na mesma direção da força gerada dentro da célula pelo citoesqueleto de actina (fluxo retrógrado da actina).
Assim, o citoesqueleto de actina esculpe um andaime molecular anisotrópico nas regiões de adesão focal, com subsequente alinhamento das integrinas, e isso permite que as células migratórias detectem direcionalmente os sinais extracelulares de quimiotaxia e possam inciar o movimento em uma direção específica.

Actin retrograde flow actively aligns and orients ligand-engaged integrins in focal adhesions

Direction of actin flow dictates integrin LFA-1 orientation during leukocyte migration

 

 

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