Responsável: Guilherme Oliveira Barbosa

Projeto financiado pela FAPESP

O processo de morfogênese da próstata acontece durante as primeiras três semanas de vida do rato envolve a cavitação dos cordões epiteliais em decorrência da polarização e diferenciação das células apiteliais em contato com a membrana basal que sobrevivem e as internas que morrem por apoptose. Há uma sinalização realizada por fatores extracelulares entre estroma e epitélio que controlam esses eventos. Dentre os fatores, alguns se ligam a heparan sulfato como por exemplo FGF, TGF, HGF, CXCL e SHH. Dessa forma acreditamos que a Heparanase-1 tenha um papel importante no processo de cavitação, controlando a sinalização entre epitélio e estroma, através da liberação de fatores, que levariam a diferenciação controlada das células epiteliais no sentido proximal para o distal, formando a barreira epitelial, bloqueando o acesso aos fatores de crescimento e sobrevivência das células internas dos cordões epiteliais, levando a morte celular. Para testar essa hipótese usaremos de cultivo de esferoides de célula epitelial prostática e cultivo de órgão de neonato, associados com ferramentas de silenciamento de genes (RNA de interferência) tais como para heparanase e para proteínas de junção oclusiva. Marcação de proteínas em cortes histológicos e whole-mount. Análises bioquímicas e genéticas. E por fim live cell imaging para observar processo de formação de lúmen por apoptose seguida da formação da barreira epitelial. Esperamos mostrar que o processo de morte celular da cavitação não esta apenas associado com anoiks, e sim com a falta de fatores de sinalização, que são liberados pela ação da heparanase, e podem atuar na diferenciação e polarização das células epiteliais.

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